sexta-feira, 4 de abril de 2014

Ardor


E agora porque dessa ou daquela?
O que me importa o preço ou a cor,
Se de tudo que desejo resta apenas sabor?

Pensa que não penso em pensamentos soltos?
Que vagam perdidos em cálices de liquor.
E até que o sono traga a tranquilidade temporária,
De tempos em tempos desafio o que restou do meu rancor.

E ainda minto tanto sobre a dor e seu ardor,
Que me sinto como um inóspito pecador.
Atevo-me com seu calor enquanto faz-me um favor,
De ficar na minha vida de trovador,
Mentindo sobre toda aquela dor...

Dor que se esvai, em um simples toque de sabor.

diegofernandes

terça-feira, 18 de março de 2014

What is, and what should not be.



He was screaming non stop, when I arrived to his room.
My son would keep yelling at me, to look down his bed for monsters.
When I looked down, a deep cold run through my spine.
There was another 'him', another of my son, under the bed, asking me to look for someone who was up on his bed.

dantefernandes

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

2013



Espero que tudo que passou até o memento, nas vidas de cada um,
Seja um aprendizado contínuo que nos faça seguir renovados.
Que os desentendimentos sejam exemplos que nos permita evoluir.
E os sofrimentos que ainda existem em nós,
Possam ser um presente para jamais esquecermos das vidas que se foram.
Por mais dicíl que as coisas estejam, sempre há uma forma de melhorá-las,
Pare. Respire. Pense. Nós só dependemos da nossa paz interior.
Seja um bom exemplo, jamais esqueça que os filhos seguirão aquilo que
virem em seus pais, muito mais do que aquilo que ouvirem deles.
E aos que sentem saudades, saibam que jamais enterramos os que se foram,
Eles permanecem vivos em nós; esse é o preço que pagamos pela vida.

diegofernandes

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

MUDANÇAS


Mundanas e profanas mudanças de trama,
Que revelam um mundo sacana.
E que vem e que assanha,
Sem medo de tudo, te apanha.
Com a cabeça no tempo e com um pensamento,
Que pensa em pensamentos vagos.
Pois nada adianta o tempo,
Ou a vida,
Ou a vida do tempo.
Você só precisa aceitar
Antes que acabe.
Recomeço com promessas e desafios
Com isso e aquilo que há tempos se tentou.
Mas a vida do tempo é estranhamente curta
E se mede em piscar de olhos.
Não deixe então que fujam os pensamentos
Pois, um pode ser a chave
Que tranca a tranca desse mundo sacana
Enquanto você se esbanja em cada mudanças de trama.

diegofernandes

terça-feira, 23 de julho de 2013

DOR DE CABEÇA


Tamanha afronta do tempo que para e acorda e levanta
Que mistura e esmaga, que escorre e espanta
Sem remédios o tempo não passa
Sozinho e no escuro e na raça
Agoniza e pensa sem pensar direito
No canto isolado do quarto que teme a esperança
E deita e levanta e acende e apaga
O tempo e agora é frio no espaço
E tudo dilata e contrai e espanca
Os sentidos se vão e o normal não se alcança
Acorda e levanta e agora se foi, em vão
O dia amanhece e tudo agora é recomeço
Água quente, banho e café
Mais frio sombrio e piso gelado
Lampejos da vida nova que se transforma
De volta ao dia do dia que demora a ter fim
Mais tempo que para e que dorme e que deita
Mais dor-de-cabeça do dia que não te respeita.

diegofernandes

segunda-feira, 29 de abril de 2013

QUEBRA-CABEÇA


Há algo estranho no ar.
Um sabor amargo de mudança.
Foi isso que matou a esperança?
Mas espera... Qual esperança!?

Isso eu tinha quando era criança,
E achava que viveria de sonhos.
Que na vida, nunca teria escolhas.
Mas o ar ainda está diferente.

E mesmo tendo a perfeição nas mãos,
O futuro sempre foi cruelmente claro,
E nem mesmo seus susurros e mordidas,
Seus abraços e gemidos...

Nem o calor de suas lágrimas,
Ou o desejo e a falta de coragem.
Nem mesmo o frio e a cerveja.
Ah, sim... novamente o tempo.

O tempo é quase perfeito.
Eles nos faz enxergar muitas coisas...
A imperfeição do tempo está no momento,
Que as vezes se faz atrasar.

É uma pena que o tempo passe...
E que a perfeição não seja eterna.
Mas eu tenho uma solução bem simples,
Que é guardar todo esse tempo, na memória,
Para Sempre!


diegofernandes

quarta-feira, 24 de abril de 2013

VERMELHO


De outro ponto que vejo
Mais que tudo ainda desejo
Não só pelo que é
Ou somente lampejo que foi

Não há motivos para estar só
Ou o mesmo para estar
Que venham os ventos do amanhã
Com o perfume da compania de ontem

Não é pelo que é
Talvez pelo que pudesse ser
Não é pelo lampejo de ontem
Mas sim pelo gosto do que não se provou

Foi prazer...
Foi desejo...
Foi angustia...
É tempo.

Tempo que pinta o céu de vermelho
Que faz sangrar,
Que faz entender,
Que faz morrer.

Tempo de ver o que vejo de outra forma
Tempo de desejar outros ventos
Perfume que faz sangrar,
Vermelho que faz morrer.


diegofernandes

terça-feira, 16 de abril de 2013

LÁBIOS


Mesmo pelos angulos
Dos seus sorrisos e balanços
E de todos os pensamentos
De roupas espalhadas pelos cantos.
De repente um lábio com desejos,
Ofegante, fala sem palavras,
Oferecendo seu pescoço,
Àquela suave comunicação contida na boca.
Capaz de transformar sua pela lisa,
Em um poço de sensações abusivas.
Agora aqueles angulos,
Outrora fora de alcance,
Tornam-se a realidade.
Aquele lábio, com aquela língua e aquele beijo,
Agora deslisa pelo seu anseio,
Fazendo sua respiração falhar,
Sua voz sumir... e seu grito ecoar.
E o lábio não pára de caminhar...
Perdendo-se nas curvas de sua silhueta.
Brincando levemente de assoprar
Os caminhos umidecidos pelo desejo.
Apenas o arrepio se intensifica,
O frio na barriga toma conta do seu corpo.
Suas pernas, agora tremulas,
Controlam o que restou em suas fraquezas.
Com os sentidos entorpecidos,
Agora sob ações de pequenos gemidos,
Os lábios encontram o caçador.
Não mais dois são os culpados
mas sim um beijo que te faz enlouquecer.
Mãos que puxam os lençois...
Pernas que se fecham sobre as orelhas...
Suas costas descolando do colchao.
Cabeça que vira, grito que não sai...
Aquela sensação que nunca passa,
Como se você caísse para sempre.
E então outro grito... aquele grito... daquele jeito...
A libração do que estava contido, escondido.
As pernas relaxam... as mãos enformigam...
Transpiração.
Respiração... ofegante, intensa.
O beijo do lábio nos lábios.
O tempo que pára no tempo.
O tempo... do tempo.
Sem tempo.


diegofernandes

sexta-feira, 22 de março de 2013

Conto de Fadas


Hoje eu apostei com o destino,
Uma felicidade que não era minha.
Hoje eu enganei meu futuro,
Com algo que eu ainda não sabia.
Agora estou perdido no tempo,
Entre dois mundos diferentes.
Tudo se cruzou e se inverteu.
Um futuro oculto se revelou.
E o que parecisa ser certo, agora se esconde.
As pessoas vão e vem todo o tempo,
Os sentimentos ficam... sempre, só para lembrar você.
Não sou mais o mesmo de ontem,
Tão pouco o novo de hoje...
Sou apenas mais do que pareço... do que mereço, desejo.
Enfim...
Ainda sonho com algum final feliz,
Só falta descobrir qual é o conto de fadas
Que vou usar pra me iludir.

diegofernandes

sexta-feira, 15 de março de 2013

SER OU NÃO SER?


Eu sou o que sou em tudo que estou.
No que se sabe, no que se parece...
E se não existo no que não se conhece,
Então não se conhece tudo que existe.
Ser ou não ser não é a questão.
Simplesmente ser... pode ser!
A pergunta que não se cala,
É a que conhece mais respostas...
Seja, simplesmente... nada depende do não ser.
Você só depende do seu ser.

diegofernades

domingo, 3 de março de 2013

VIDA



A vida.
A vida que vai.
A que vem...
A vida em outra vida.

Que se cruzam,
Que se confundem,
Que se atrevem,
Que se arrependem.

A vida que volta para outra vida,
Passado.
No presente,
É um incerto futuro.
Na vida que deixa de viver,
Que se arrisca apenas em pensamentos,
Com medo de um futuro diferente.

A vida como ela é,
Não é como deveria ser...
Ela é apenas a aceitacao...
Daquilo tudo que não tivemos coragem de fazer.


diegofernandes

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Agora #4


Cravei na pele os seus segredos,
Sangrei veneno até o tempo parar.
Quebrando pedras invisíveis,
Eu dei ao mundo toda sua vergonha.

E sem parar pra respirar,
Criei coragem pra inventar o sabor.
Troquei de alma apesar dessa dor,
Cortei a carne pra mudar tudo de cor.

É tudo sempre igual, não faz nenhum sentido.
Vocês são todas iguais, querendo ter um motivo.

O mundo está se perdendo, você parou de pensar.
Agora olhe por dentro, ainda dá pra mudar.

A inocência acaba quando o tempo passar.

diegofernandes
20/01/2011 - 11h45min

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Só de Você


Sim, um dia cuidarei só de você meu caro,
Quando seus esforços forem suficientes.
E então seremos apenas dois,
Entre tantos milhões.

E não por menos, seremos fundidos.
Uma carne, dois sexos.
Com o tempo quase parado,
Os prazeres serão incontroláveis.

Seu suor na minha pele,
Seu sabor pelo meu corpo.

Um beijo que marcou o início
Marcará também o continuar sem fim,
Das experiências que transladam a razão,
Dando formas sensuais à imaginação.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Certo e Errado


Uma amiga, um desejo.
O cheiro e o sabor da viagem ao som de Akytã.
E a música suave de seus movimentos controla meu corpo.
A viagem começa, sem destino, e o prazer em sua dúvida alimenta o fogo da alma.
É impossível resistir ao toque.
Restam apenas lembranças de outra época,
Quando sua vida era apenas mais uma, jogada ao mundo.
Sempre houve o certo, o errado e o resto.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Um segundo


Um segundo de paz,
Um de amor.
Um segundo de pressão,
Outro de paixão.

Um segundo que carrega o mundo,
Outro que extermina a vida.

É apenas um segundo; Um após o outro.
E é vivendo entre os segundos,
Que percorremos o caminho.

Apenas um segundo...
Ele é nada mais do que um segundo a menos.

Use todos os segundos que quiser,
Mas tenha sempre a certeza,
De que apenas um deles
Será o responsável pelo seu futuro.


diegofernandes

terça-feira, 25 de maio de 2010

...Vazio!


Outra vez, de outra forma, o mesmo resultado.
Agora um pouco mais sério, muito dolorido.
O vazio que consome o nada, a existência de um espaço incompleto,
Sofrimento multiplicado.
A compania ausente que eliminava a carência,
A entrega real em meio ao toque virtual.
De nada adianta a não presença,
Ou a vontade incontrolável que saltar diante das luzes do trem.
Não se pode explicar o que não se vive,
Nem viver totalmente o inexplicável.
Apenas a falta de controle pode acabar com a estabilidade.
Pode balançar o mundo e tirar o sono,
A felicidade deveria ser a vontade de arriscar,
Mas ela insiste em ser o problema quando tudo parece bem.
Na verdade resta apenas o vazio do que foi bom.
É nesse vazio que sigo com meus sonhos,
Tentando encher o nada, de tudo.

diegofernandes

domingo, 9 de maio de 2010

Wake Up


In fact,
I can't control my body everytime.
My brain can't control my acts.
I see my arms wide open...
I listen my mouth saying some randon words...
I can't control that... I just... I'm trying to go on.
If you believe me, come on, we can do that together.
If not, don't disturb me.
I have got my way to do my things,
I have got my goals.
If you don't understand me,
You're not prepared.
I just want to sleep a little bit, I really need it.
Tomorrow is a new Saturday,
One more step for my latest goal.
When 8 turns 10, the day was not lost.
I can't control myself.
I just want lesson two.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Loucura


A ilusão da ausência do seu calor
Que me aquece por muitas milhas,
É o que realmente faz sentido
Em situações de medo e desconforto.

A certeza da incerteza que me consome
Também cria uma sensação de prazer,
Um tipo de euforia recatada
Mas com um destino certo,
Um pensamento definido,
E uma obediência total aos desejos.

O fim da espera infinita está próximo
E um “yyyeeeiiii” ecoando será o sinal.
A entrega carnal será o ápice dos sonhos.
Possivelmente balões coloridos serão avistados,
Terei então em meus braços
A materialização da sua imagem virtual.

A então loucura, outrora assustadora
Acalma e me domina.
Agora sou a paz,
Entregue aos anseios de uma mulher.


terça-feira, 20 de abril de 2010

Movimentos Involuntários


Derretendo suavemente ante ao sufocante desejo
Que altera os sentidos e faz escorrer entre os dedos
A sensação de prazer enlouquecido
Um suspiro mais forte, que marca o rítmo de movimentos involuntários
Com um cheiro suave e um sabor melado único
Atiça os sentidos e faz o sangue circular mais quente
E o coração galopar freneticamente
Deixa a boca salivante, entreaberta, fora de controle
Os olhos se perdem, se viram, se desencontram
As pernas trêmulas impedem que se levante
O cérebro confuso não sabe o que pensar
Um calor incontrolavel se espalha, de dentro para fora
Movimentos sutis parecem descargas elétricas
Uma devastação química que controla meus sentidos
Movimentos involuntários novamente me contorcem,
Um vício, um desejo... me domina em prazer!
Com seu toque suave me acalmo,
Deitado entre seus seios, reorganizando as sensações,
E então volto a me arrepiar, completamente.
Seu cheiro doce provoca a cobiça por tua carne
E o desejo por seus lábios me domina novamente
Quero estar em você outra vez
Assim como antes, assim como sempre
Em busca do eterno movimento
Que por hora, basta ser involuntário.

diegofernandes
20/04/2010 - 22h22min

I Gotcha!


“I Gotcha” when I talk with you
Or just hearing you talk.
“I Gotcha” while I take a shower,
Or just thinking in your body…
I have dreams where I see you "Gotcha”
Or where "I Gotcha" you...

"I Gotcha" on my work
When I'm tired,
Or when I'm happy…
Doesn't matter where I'm
Doesn't matter where you are

We are connected
We have "I Gotcha" connector device
And we "Gotcha" everyday
Everywhere when we have a chance...

I have no idea what happens with us, or with me
Because it's totally new
But, I want you know who I am
I want you know what I think
And, the most important thing,
I want you, beside me, forever and ever.
We must "Gotcha" together
Or just live free and happy.
Because I have you and you have me.

Enjoy the "GOTCHA".

diegofernandes
08/04/2010 – 12h32min

sábado, 3 de abril de 2010

Agora


E outra vez por meio desta,
Novamente como era no princípio.
Agora sob um novo referencial,
A mesma incerteza que outrora me iludia
Habita esse renascimento.
Sem mais, nem menos.
O óleo e a água se unificam,
Um novo vinho brota das trevas.
Brindemos ao Futuro,
Ainda mais incerto,
E com sabor de missão cumprida.
De antes, as experiências e as amizades.
De agora, o sabor da tua carne crua.
De amanhã... a certeza de que nada foi em vão.


quinta-feira, 18 de março de 2010

Crucero


Al ver su cuerpo semidesnudo reposando bajo el sol de Cozumel,
Navegando solitario por un mero capricho del destino,
En tanto yo sufro la ausencia de sus “buenos días”,
Quedo boquiabierto, en medio de la felicidad de sus conquistas.
Percibo nuevamente que ese mundo, extraño y al contrario,
Parece finalmente entrar en sincronismo,
Consumando los hechos
Corrigiendo las equivocaciones del pasado
Y presagiando algo mayor
Entonces la vida, que no era más que un suspiro
Encuentra en formas perfectas la fuerza necesaria para duplicarse
Nuevamente veo su cuerpo, ahora sobre el mar,
Buscando algo nuevo,
Soñando con alguien que se convierte en algo especial
Y que en su ausencia temporal, exclama sin piedad. “¡Te atrapé!”


Déjà Vu


Sempre o mesmo vestido, apenas outra cor.
Sempre o mesmo sorriso, querendo todo o seu sabor.
Almas, amores, gelo e whisky,
Ao meu toque, se esvairia.
Ao meu beijo, sucumbia,
Então minha mente retrocedia.

O fim do sonho era o início do desejo,
O marco zero do prazer absoluto
E não tocar seu corpo nu é apenas temporário,
É o truque da mente para conter o corpo.

Mas seu vermelho me seduzia
E enquanto se despia, meu corpo enlouquecia.
Suas curvas, seu sorriso,
A perfeição de uma sereia em um canto mudo.
A purificação da alma,
A vontade de uma vida nova,
Em vestidos coloridos.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Nosso Vício


Mais um sussurro enlouquecedor
Desejos a flor da pele.
Vontades incontroláveis...
A necessidade da satisfação sem limites,
Misturada a vontade incontrolável da aproximação eterna,
Transforma os dias em anos
E os anos, em segundos de prazer.
Intimidades quentes,
Roupas molhadas,
Necessidades disponíveis aos olhos.
A espera pelo prazer parece infinita
E ao mesmo tempo, rápida e natural.
Pensamentos sexuais inquietos,
Muitos segredos, aos outros.
Em duas vidas completamente abertas,
Caminhando contra o tempo.
Ignorando tudo e todos ao redor,
Nada impedirá que ecoem os gemidos de prazer.
Eu sou o vício do seu sexo.
Venha quantas vezes quiser
E use quantas vezes puder.
Isso tudo é apenas o começo
Do que não tem apenas um fim.